terça-feira, 30 de março de 2010

EDUCAÇÃO QUILOMBOLA

As comunidades remanescentes de quilombos possuem dimensões sociais, políticas e culturais significativas, com
particularidades no contexto geográfico brasileiro, tanto no que diz respeito à localização, quanto à origem. É preciso
ressaltar e valorizar as especificidades de cada área de remanescente, quando do planejamento e execução de ações
voltadas para o desenvolvimento sustentável das mesmas.

Levantamento feito pela Fundação Cultural Palmares, órgão do Ministério da Cultura, aponta a existência de 1.209
comunidades remanescente de quilombos certificadas e 143 áreas com terras já tituladas.

Existem comunidades remanescentes de quilombos em quase todos os estados, exceto no Acre, Roraima e no Distrito
Federal. Os que possuem o maior número de comunidades remanescentes de quilombos são Bahia (229), Maranhão
(112), Minas Gerais (89) e Pará (81).

Estudos realizados sobre a situação dessas localidades, demonstram que as unidades educacionais estão longe das
residências dos alunos e as condições de estrutura são precárias, geralmente construídas de palha ou de pau-a-pique;
poucas possuem água potável e as instalações sanitárias são inadequadas.

A maioria dos professores não é capacitada adequadamente, e o numero é insuficiente para atender a demanda. Em
muitos casos, uma professora ministra aulas para turmas multisseriadas. Poucas comunidades tem unidade educacional
com o ensino fundamental completo.

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