sexta-feira, 12 de março de 2010

Educação Quilombola e a Diversidade


Muitas comunidades,diversas educações...
Para entender essa conversa é preciso compreender educação quilombola pensando em unidade e diversidade. Unidade porque existe uma dimensão de identidade que é comum a todos/as quilombolas referente a relação com a terra, territorialidade e na sua condição de sujeitos de direito.
Sujeitos de direitos são pessoas que vivem na sociedade, em áreas urbanas e rurais e têm direito a ter direito, cabendo ao Estado assegurar-lhe o acesso ao direito, a proteger de violações e a realizar reparação sempre que se fizer necessário.
Diversidade porque há diferentes culturas nesses territórios, presentes em todas as regiões do Brasil. A comunidade quilombola de Castainho no Agreste de Pernambuco não é igual à comunidade quilombola da Base, no Ceará, nem igual à comunidade de Caiana dos Crioulos na Paraíba, por exemplo.

Um comentário:

  1. Enquanto elemento de identidade, a relação com a terra faz parte do ser
    quilombola numa concepção de educação cultural, encarnada na dinâmica
    da vida: conhecer as sementes e os tempos de plantar e de colher, os
    ciclos da chuva e as formas de aproveitamento de água, a cultura de certas
    plantas e animais. Nesta perspectiva, cada comunidade pode desenvolver
    uma prática específica sobre a educação.
    Pensar em educações quilombolas implica, portanto, entender as relações
    existentes no dia-a-dia das pessoas, a relação entre homens, mulheres,
    crianças, adolescentes, jovens e idosos e a relação deles com a terra, com
    o sagrado, com a cultura e com as diversas formas de organização

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